sexta-feira, 6 de dezembro de 2019

Laser na Incontinência Urinária





Laser na Incontinência Urinária


O laser na incontinência urinária é um procedimento ginecológico a laser para o tratamento da perda urinária involuntária por esforço leve ou moderado. Nesse procedimento o Laser age através de pulsos de ondas térmicas controladas.

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Como funciona?
 O procedimento com Laser Íntimo, como todo tratamento a laser é uma “cirurgia”, porém sem corte e totalmente segura. Sem sangramento, indolor e não precisa de pontos. O tratamento é baseado na aplicação de ondas através do Laser  utilizando ondas térmicas que em contato com a água do tecido da vagina faz o disparo de alguns raios de luz com calor moderado para que as fibras do tecido se contraiam. Feito isso, a geração de calor do laser é intensificada e fazem com que o próprio corpo tente recuperar esse tecido das fibras musculares do assoalho pélvico, estimulado a formação de um novo colágeno (colagenogenese).

O laser para incontinência promove o encolhimento e o aperto do tecido que recobre a mucosa endopélvica e da vagina, muito rico em colágeno. Esse processo provoca uma remodelação das fibras de colágeno dessa mucosa que dando melhor sustentação à bexiga, traz maior apoio e controle da incontinência.Esse processo de fabricação de novo colágeno acontece continuamente e por isso os resultados são duradouros. Vantagens do Laser


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  • O procedimento é simples e rápido;
  • Procedimento sem corte e sem dor;
  • Não precisa de anestesia;
  • Não preciso sutura (Pontos);
  • São geralmente necessárias três sessões de laser, feitas mensalmente;
  • Não é necessário tratamento complementar com antibióticos ou analgésicos;
  • Recuperação rápida e sem cicatriz;
  • A paciente pode retornar de imediato às atividades normais.
  • Benefícios do Laser para incontinência:
  • Melhora comprovada cientificamente no controle da Incontinência Urinária de Esforço leve e moderada.
  • Os estudos afirmam que nenhum dos pacientes submetidos ao tratamento relatou incômodo ou reação adversa;
  • O alivio dos sintomas aparece já a partir do dia que é realizado o procedimento;
  • Após 120 dias os sintomas da incontinência urinária desaparecem completamente em pelo menos 68% dos casos de incontinência leve e moderada;
  • Resultados progressivos e duradouros.
Estudos comprovam que o tratamento com laser é um tratamento seguro, eficaz e não invasivo. E é um procedimento rápido e sem complicações. Por isso, não tem motivos para ter vergonha ou medo, não conviva com essa situação, procure o ginecologista para ser avaliada e melhor tratada. 




SLING VAGINAL PARA CORREÇÃO DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA

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      Incontinência Urinária  e  Cirurgia de Sling vaginal

Dr. Jaime Nonato 
Tipos de Sling
A cirurgia de Sling permite que a uretra se apoie sobre uma faixa resistente cirurgicamente inserida pela via vaginal.
Embora a ideia remonte a 1907, a técnica ressurgiu com força na década de 70, sendo amplamente praticada nos USA com excelentes resultados, utilizando-se para tanto uma “fita” de aponeurose, retirada do próprio paciente; daí o nome de Sling autólogo; para sustentar a uretra.
No final da década de 90, houve a industrialização da ideia, obedecendo-se os mesmos princípios, o que possibilitou tornar a técnica cirúrgica mais popular e minimamente invasiva, pois os trocáteres, permitiram inserir a faixa, desta vez de polipropileno; sem que houvesse área de doação da aponeurose.
O método ganhou rápida aceitação, pelos seus excelentes resultados.
Enquanto as técnicas convencionais, até então praticadas; mostravam resultado de cura (ficar sem perdas urinárias aos esforços) em torno de 60%, a técnica de Sling mostrou resultados clínicos de cura de 94 a 100% dos casos, havendo variação dos resultados devido à experiência do cirurgião e indicação clínica.
Na primeira concepção da técnica, a faixa de sustentação da uretra, era transferida para a região supra-púbica, chamando-se por isso de Sling retro-púbico.

Posteriormente, concebeu-se a técnica, em que a passagem da faixa era feita pelos foramens obturadores, e por isso mesmo, a técnica chamou-se de Sling trans-obturador.
A segunda concepção foi motivada pela maior incidência, ainda que pequena (< 2%) de complicações cirúrgicas relacionadas à transferência do Sling para a região retro-púbica, onde o risco de perfurações da uretra, bexiga ou hematomas relacionados à inserção da faixa, poderia ser maior.
Na técnica trans-obturadora, embora também possa haver traumatismos aos órgãos pélvicos, os riscos são menores.
Inicialmente, acreditou-se que a segunda técnica poderia mostrar resultado clínico inferior, com menor índice de cura; mas trabalhos clínicos prospectivos relataram o mesmo grau de eficiência para ambas as técnicas, embora o Sling retro-púbico ainda possa ter uma indicação específica, em alguns casos, tais como recidiva, recorrência ou pressão de perda urinária muito baixa, onde a compressão uretral deve ser mais restritiva.
Em estudos prospectivos de longo prazo, registrou-se índice de cura de 92% em 191 pacientes; mesmo quando havia associação de instabilidade vesical e incontinência urinária, embora nesta última circunstância, a satisfação registrada medida por questionários médicos validados (UDI,IIQ-7, VAS) tenha sido de 78% após 6,5 anos de seguimento citação.


Vantagens
A cirurgia de Sling trouxe consigo diversas vantagens, algumas já mencionadas.
Sua natureza minimamente invasiva permite quase que imediato retorno às atividades diárias, com mínimo de repouso médico para convalescência.
Alia-se a isto, que a cirurgia de Sling, se realiza pela via vaginal, resultando em mínima ou nenhuma dor no período de recuperação pós-operatório. Também o efeito cosmético não poderia ser melhor; pois sendo a cirurgia feita pela vagina, nenhum ponto cirúrgico ou incisão é visível.


Entretanto, há casos em que o esfíncter está muito danificado; e as perdas urinárias ocorrem em situações em que um mínimo aumento da pressão no abdômen, tal como falar, sorrir, pigarrear ou mesmo ficar de pé; já é capaz de fazer a urina sair da bexiga. Esta situação denota a incompetência esfincteriana interna, cujo tratamento cirúrgico só deve ser feito pela cirurgia de Sling a colocação de esfíncter artificial, atualmente em desuso; diante do grande sucesso dos resultados com a cirurgia de Sling, substituindo-a.
Em geral, a insuficiência esfincteriana ocorre nos casos de incontinência urinária que já foram operados, mas recidivaram; nos casos em que a mulher submeteu-se à histerectomia (retirada do útero), em que houve partos vaginais, ou quando a idade é maior que 60 anos citação.
Os casos com insuficiência esfincteriana apresentam resultados clínicos de cura menores, com índice de cura ao redor de 75%, contrapondo-se aos casos onde a causa da incontinência urinária é somente a mobilidade uretral, que quando corrigida apresenta índice de sucesso de 100% a 94%.

  • Re-operação
Casos já operados, apresentam maior incidência de insuficiência esfincteriana, e por isto menor índice de sucesso, pondo à vista a necessidade de que a 1° cirurgia deve ser bem feita, pois reside aí a maior chance de sucesso e cura para a paciente.
Pacientes já operadas e que voltam a ter perdas urinárias; podem ter o retorno das perdas urinárias devido à falha na técnica empregada, à não identificação adequada do diagnóstico das causas das perdas urinárias, ou à perda da eficácia dos mecanismos restauradores das forças uretrais, que deveriam ser reestabelecidos pela cirurgia  realizada. Casos virgens operados pela técnica de Sling apresentam resultado de cura da ordem de 96 a 100% citação.
Entretanto, não se deve ficar desesperançoso, pois pacientes sem sucesso podem realizar uma nova cirurgia, com índice de sucesso bastante elevado – 60 a 91% citação.
Neste pormenor, a decisão por qual Sling se realizar (Retro-púbico ou Trans-obturador) deve ser feita após avaliação médica precisa e pormenorizada, que permita a identificação das causas do insucesso.


Complicações Cirúrgicas
Embora seja uma cirurgia minimamente invasiva, a cirurgia de Sling ainda traz consigo os mesmos riscos cirúrgicos inerentes a qualquer cirurgia. Desta feita, não se deve menosprezar os riscos cirúrgicos por se tratar de cirurgia em que a recuperação é rápida e as incisões cirúrgicas muito pequenas, realizadas quase que por punção; o que se traduz na denominação de “minimamente invasiva”.
Deve-se ter em mente, que o conhecimento da anatomia pélvica deve ser profundo e de amplo entendimento tri-dimensional, uma vez que, ao contrário das técnicas cirúrgicas abertas e convencionais; as estruturas não são visualizadas diretamente, pois a cirurgia não é realizada por observação direta, devendo o cirurgião conhecer exatamente o trajeto de estruturas nobres, tais como nervos, vasos sanguíneos; além dos outros órgãos pélvicos, vizinhos à bexiga e uretra.
Uma das complicações mais temíveis da cirurgia de Sling é a tensão excessiva dada ao Sling, no momento de sua colocação.
O processo de inserção da faixa é capital para que se reestabeleça as pressões dentro da uretra, restaurando a capacidade perdida da bexiga em conter a urina, nas situações de tosse, espirro ou esforços abdominais. Se esta tensão for excessiva; impedindo a urina de e esvaziar adequadamente, a bexiga pode funcionar mau, trazendo problemas clínicos, que se manifestam com infecções urinárias de repetição, urgência miccional instalada ou agravada após a cirurgia; ou mesmo dificuldade para urinar, com sensação de micção incompleta e aumento da frequência das micções; especialmente à noite citação.
Nesta situação, onde a tensão do Sling sob a uretra, impede a saída confortável e fácil da urina, o Sling deve ser retirado, afrouxado ou reajustado; o mais breve possível, sob custa de promover grave alteração no funcionamento da musculatura vesical, que pode se tornar progressivamente mais severa e irreversível.
Retenção urinária (dificuldade extrema ou total incapacidade de urinar) após a colocação do Sling, frequentemente expressam que a faixa de contenção uretral talvez esteja excessivamente tensionada, exigindo reoperação que permita sua liberação citação.
Outras complicações associadas às cirurgias de Sling incluem perfurações dos órgãos vizinhos (bexiga, uretra, artérias e veias pélvicas), que são muito infrequentes (quase inexistente), se grande atenção for dada aos parâmetros anatômicos pélvicos e à estrita adesão à boa técnica cirúrgica. Neste pormenor, a realização de uretrocistoscopia intra-operatória, ainda que não seja realizada por muitos cirurgiões, constitui-se em importante etapa para se reconhecer quaisquer falhas ou perfurações durante o correto posicionamento do Sling.
Embora também infrequente, a exposição da tela, pode ocorrer em 0.1 a 2% dos casos citação.Embora mais tardia e rara, a erosão da malha através da mucosa vaginal, só pode ser percebida através de exame clínico periódico, exigindo que a paciente faça retornos médicos regulares. Entretanto, quando ocorre, frequentemente também exige reparo através de superposição de mucosa saudável.


Pacientes Idosas (> 65 anos de idade)
As mulheres mais idosas (> 65 anos) são exatamente aquelas que apresentam prevalência de perdas urinárias, mas temem realizarem a cirurgia por temerem que os resultados sejam inferiores aos das pacientes mais jovens.
Pensando nisto, vários estudos foram realizados para se compararem os resultados da cirurgia para o tratamento da incontinênica urinária  em mulheres mais idosas e mais jovens. > ou < de 70 anos) .
No estudo de Serati et cols. com 181 mulheres, não se observou diferença nos resultados de cura da incontinência entre as mulheres  que apresentavam mais ou menos que 70 anos, observando-se sucesso de 92.5% de cura, quando se realizou Sling trans-obturador .
Similarmente, Sung et cols. observaram que pacientes mais idosas também apresentaram expressiva melhora na qualidade de vida, quando além da cirurgia para incontinência urinária, realizaram também cirurgia para corrigir prolapso gênito-urinário associado.


Tempo de Hospitalização
Um dos grandes avanços e vantagens da cirurgia de Sling é seu curto período de internação.
Embora o tempo de hospitalização varie entre os cirurgiões, devido à práticas individuais, frequentemente a paciente deixa o hospital após retomar sua micção espontânea.
Em nossa experiência o tempo de hospitalização é menor que 24 h.


Análise de Longo-prazo (Sucesso ao longo do Tempo)
Muitos trabalhos científicos têm sido publicados constatando que as técnicas de Sling são eficazes e efetivas para o tratamento da incontinência urinária na mulher com índices de sucesso de 85 a 100% .
Ao contrário das técnicas cirúrgicas convencionais não-Sling não existe uma diminuição da eficácia ao longo do tempo, representando uma grande vantagem sobre as demais outras técnicas, que apresentam declínio da eficácia no tratamento da incontinência com o passar do tempo.
 em 10 anos de seguimento () comprovam que a cirurgia de Sling mantém seu resultado de sucesso de maneira sustentada, provendo cura das perdas urinárias.
Deve-se ainda ressaltar mais uma vez, que o fato de a cirurgia ser feita, por profissional qualificado; já na primeira vez; pois a primeira cirurgia bem feita proporciona os melhores resultados, não sendo no entanto verdade, se a cirurgia é realizada para corrigir um insucesso inicial .

maisdetalhes:http://www.drpaulorodrigues.com.br/patologia/incontinencia-urinaria-em-mulheres-%E2%80%93-cirurgia-de-slings/




sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Câncer de mama - Outubro Rosa



Imagem mamografia
Símbolo da campanha
Não dê chances ao câncer de mama. Outubro é o mês mundial do combate ao câncer de mama. Faça a sua prevenção, incentive, participe. A prevenção é realizada através da MAMOGRAFIA que deve ser realizada a partir dos 35 anos de idade e repetida a cada 2 anos. Ao completar 50 anos deve-se repetir anualmente.

Todos os anos são esperados mais 50.000 novos casos no Brasil, um número bastante elevado que pode ser drasticamente reduzido através da prevenção.


Mamografia digital

Imagem Mamográfica


Jamais diga para alguém que a mamografia dói.  Por incrível que pareça muitas mulheres que estão hoje com câncer de mama relataram que não faziam mamografias com medo da dor. Aqui vão algumas dicas para minimizar o desconforto do exame: Nunca fazer mamografia no período pré-menstrual quando as mamas estão doloridas. Faça logo após a menstruação ter cessado. Se você tem mamas doloridas mesmo após ter menstruado informe ao seu ginecologista, existem medicamentos para tirar a dor possibilitando um exame mais confortável. 
A ultrassonografia não substitui a mamografia - Jamais sinta-se segura com um resultado de ultrassom de mama normal. o padrão ouro preconizado pela Organização mundial de Saúde é a mamografia.


Fatores de Risco

Menarca precoce: Quanto mais cedo ocorreu a primeira menstruação, maior será o risco.

Menopausa Tardia: O risco aumenta pela maior exposição ao estrogênio.

Idade: Principalmente após os 50 anos os casos são mais frequentes.

Raça Branca: Mulheres brancas tem um aumento ligeiramente maior, porém os casos em mulheres negras são mais frequentes antes dos 45 anos.

Sobrepeso: Aumenta o risco tanto quanto a obesidade.

Obesidade: Aumenta o risco principalmente após a menopausa. O tecido gorduroso produz estrogênio.

Primeira Gravidez Tardia: Principalmente se ocorreu após os 35 anos.

Poucos Filhos: Quanto mais filhos, menor risco.

Não Amamentar: A lactação diminui o risco.

Fatores Genéticos: São responsáveis por apenas 5 a 10% dos casos. A causa mais comum de câncer de mama hereditário é uma mutação herdada nos genes BRCA1 e BRCA2.

Histórico Familiar: Casos na família aumenta a possibilidade.

Histórico Pessoal: Quem já teve câncer em uma mama tem maior risco em desenvolver a doença na outra mama. Não é recidiva.

Mamas Densas - Mulheres com mamas densas têm um risco aumentado.

Stress: O stress aumenta o risco. Estudos mostram que mulheres com nível superior e cargo de chefia têm mais chances de desenvolver a doença.

Alimentação: Ter alimentação equilibrada diminui o risco. Consumir alimentos gordurosos e excesso de carnes vermelhas, aumenta o risco.

Exercícios Físicos: Quem pratica atividades físicas regularmente tem menor risco. O sedentarismo aumenta o risco.


ATENÇÃO: A ausência de fatores de risco não cancela a necessidade da mamografia.


HOMENS TAMBÉM PODEM DESENVOLVER CÂNCER DE MAMA. QUALQUER ANORMALIDADE PROCURAR ATENDIMENTO MÉDICO O QUANTO ANTES.


Atenção ao Cancer de mama masculino



quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Cistos Ovarianos Funcionais e Ovulação

A cada mês o ovário seleciona um folículo que irá se desenvolver e culminará com a ovulação que se dá pelo rompimento do folículo em torno do 14° dia do ciclo. O folículo pré ovulatório  pode atingir diâmetro de 25 a 35 mm e são denominados de Cistos Funcionais. Dentro deles há o óvulo que é ejetado para a trompa juntamente com o líquido que o circunda. Uma vez na trompa há o encontro com o espermatozóide e consequente fecundação.  
 

quinta-feira, 22 de maio de 2014

ENDOMETRIOSE

A endometriose é uma condição que afeta um grande número de mulheres. O principal sintoma está relacionado à dor pélvica, notadamente no período pré menstrual e menstrual. A origem da doença se deve aos implantes de células específicas do endométrio em outros órgãos.


O endométrio é a camada interna que reveste o útero, suas células descamam durante a menstruação e são eliminadas por via vaginal. Ocorre que algumas células ganham um caminho impróprio através das trompas e se alojam na cavidade abdominal. Esses implantes conseguem se infiltrar em vários tecidos e respondem aos estímulos hormonais cíclicos, ou seja, proliferam após a menstruação e entram em colapso durante a mesma produzindo inflamação, dor e acúmulo de sangue nos locais infestados. 

O diagnóstico se baseia na história clínica, nos sintomas, na ultrassonografia, na ressonância magnética da pelve e na laparoscopia.

O tratamento deve ser inicialmente clínico com bloqueio das menstruações, o que diminui consideravelmente a dor e facilita uma abordagem cirúrgica posterior. Mulheres que pretendem engravidar deve-se investigar a permeabilidade tubária através da histerosalpingografia. O tratamento cirúrgico é indicado nos casos graves
para remoção física das lesões e preservação dos órgão reprodutores, como ovários e trompas.



A endometriose é limitante  da capacidade laboral, causa grande transtorno na vida social, conjugal e familiar da mulher.
Todas as mulheres portadoras de cólicas menstruais merecem ser investigadas considerando a possibilidade de endometriose. É doença cada vez mais frequente, em função de menos gestações e consequente aumento do número de menstruações.


          

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Doenças detectadas pelo Teste do Pezinho

O Teste do Pezinho rastreia diversas doenças no recém nascido
Utilizando gotinhas de sangue colhidas em papel filtro especial, é capaz de detectar precocemente patologias que irão interferir na qualidade de vida do indivíduo. Este teste é indicado para todos os recém-nascidos. As principais doenças detectadas pelo Teste do Pezinho DLE realizado pelos métodos convencionais são:
Fenilcetonúria
• Hipotireoidismo Congênito
• Toxoplasmose Congênita
• Deficiência de Biotinidase
• Hiperplasia Congênita de Supra-Renal
• Hemoglobinopatias
• Fibrose Cística
• Galactosemia
• Deficiência da G6PD
• Cromatografia Aminoácidos - Aminoacidopatias
• Infecção Congênita pelo HIV
• Deficiência da MCAD
• Sífilis
• Doença de Chagas
• Citomegalovirose
• Rubéola
Pesquisa de Fenilcetonúria (PKU) - É uma doença genética, de caráter autossômico recessivo decorrente da deficiência da enzima fenilalanina-hidroxilase. Em consequência a fenilalanina acumula-se no sangue do recém-nascido, com efeitos tóxicos do sistema nervoso central, podendo causar até a deficiência mental severa. O tratamento precoce previne estas alterações. Portanto o exame a ser solicitado é a dosagem da Fenilalanina (PKU).
Pesquisa de Hipotireoidismo Congênito (HC) - É uma doença com frequência muito elevada (cerca de 1:4500 nascimentos), que envolve a deficiência parcial ou total dos hormônios da Tireóide. Com determinação conjunta de T4 e TSH, pode-se detectar todos os tipos de hipotireoidismo congênito. O tratamento precoce desta patologia previne a deficiência mental. Portanto os exames a serem solicitados são TSH Neonatal (TSH) e T4 Neonatal (T4).
Pesquisa de Toxoplasmose Congênita - A maioria dos recém-nascidos infectados é assintomática, podendo entretanto, apresentar sintomas neurológicos e oftalmológicos graves, anos mais tarde. O diagnóstico precoce através de anticorpos da classe IgM e o tratamento da infecção, podem evitar ou minimizar complicações futuras. Portanto o exame a ser solicitado é o anti-Toxoplasma gondii IgM (TOXO M).
Pesquisa da Deficiência de Biotinidase - Doença genética, de caráter autossômico recessivo. A deficiência desta enzima, resulta na incapacidade de liberar biotina dos alimentos, com consequênte deficiência secundária da atividade de várias enzimas mitocondriais. Indivíduos com deficiência severa podem apresentar convulsões, ataxia, hipotonia, dermatite, queda de cabelos e atraso no desenvolvimento. O diagnóstico precoce e a suplementação diária de altas doses de biotina previne o desenvolvimento das manifestações clínicas. Portanto o exame a ser solicitado é a pesquisa da atividade da Biotinidase (BIOT).
Pesquisa de Hiperplasia Congênita de Supra-renal (HCS) - Os níveis elevados de 17 OH-Progesterona no sangue do recém-nascido levam a suspeitar desta patologia. Seu diagnóstico precoce é importante para evitar a virilização da idade óssea e, em alguns casos, severa crise de perda de sal que pode levar à morte nas primeiras semanas de vida. O exame a ser solicitado é a 17 OH-Progesterona Neonatal (17 OHP).
Pesquisa de Anemia Falciforme - O diagnóstico precoce desta doença possibilita a instituição de medidas profiláticas diminuindo a morbidade. O exame a ser solicitado é a Pesquisa de Hemoglobinopatias (AN. FALC.) que uma vez presente, deverá ser confirmada por exames complementares.
Pesquisa de Fibrose Cística - É a mais frequente das doenças genéticas detectáveis através do "Teste do Pezinho" na população branca. embora seja uma doença incurável, o diagnóstico e tratamento precoces melhoram incrivelmente a qualidade de vida e sobrevida. A Fibrose Cística cursa com aumento de cloreto de sódio no suor, deficiência pancreática exócrina e doença pulmonar obstrutiva crônica. Nos recém-nascidos com Fibrose Cística, o nível de Tripsina Imunoreativa (IRT) eleva-se, e com o passar do tempo vai caindo, devido a disfunção pancreática na produção de tripsina. Atenção: Um teste positivo não faz o diagnóstico, mas indica que há grande possibilidade de Fibrise Cística. O exame a ser solicitado é Tripsina Imunoreativa (IRT).
Pesquisa de Galactosemia - É uma doença genética, autossômica recessiva, que se caracteriza por icterícia, convulsão, catarata, cirrose hepática, deficiência mental, podendo ocasionar a morte. O defeito genético fundamenta-se na deficiência da enzima galactose-1-fosfato uridil transferase que torna o recém-nascido incapaz de metabolizar a galactose, um açúcar presente no leite e derivados. O exame a ser solicitado é a pesquisa da atividade da Glactose-1-Fosfato Uridil Transferase (GALAC).
Pesquisa da Deficiência da G6PD - A glicose-6-fosfato dehidrogenase (G6PD) é uma enzima das hemácias, com herança genética ligada ao X, que é importante na manutenção da hemoglobina. As inúmeras mutuções genéticas já encontradas resultam em deficiência da G6PD, levando à hemólise prematura quando a enzima é submetida a situações de desequilíbrio, ou em doença hemolítica do recém-nascido. O diagnóstico precoce permite o controle dos fatores de risco e a melhora da qualidade de vida do paciente. Portanto o exame a ser pedido é a Triagem da atividade da glicose-6-fosfato dehidrogenase (G-6-PDH).
Pesquisa de E.I.M. dos aminoácidos através da cromatografia - Através da cromatografia, pode-se diagnosticar a fenilcetonúria e outras aminoacidopatias, tais como: homocistinúria, tirosinemia, doença do xarope de bordo, etc... Portanto o exame a ser solicitado é Cromatografia de aminoácidos (CROMAT).
Pesquisa de Infecção Congênita pelo HIV - A detecção precoce da infecção pelo HIV e o acompanhamento médico especializado podem melhorar muito a qualidade de vida dos portadores do vírus. A positividade do exame anti-HIV em recém-nascidos pode significar apenas infecção materna, e a realização do teste anti-HIV na mesma amostra do "Teste do Pezinho", permite a seleção dos recém-nascidos que devem ser submetidos aos testes confirmatórios. Portanto o exame a ser solicitado é o anti-HIV (HIV).
Deficiência da MCAD (ACIL-CoA Desidrogenase de Cadeia Média) - É uma doença autossômica recessiva cuja alteração está localizada no cromossomo 1 e apresenta uma maior incidência em descendentes de brancos do norte europeu. Acomete ambos os sexos igualmente e o início das manifestações clínicas pode se dar antre 2 dias e 6 anos de idade. A deficiência da MCAD impede a transformação de ácidos graxos em energia e por isso, em determinadas situações que provoquem hipoglicemia (como febre, jejum prolongado, ...) o paciente poderá apresentar parada cardíaca, respiratória e ou convulsões. Esta deficiência pode ser a responsável por 1 a 3% das mortes súbitas de crianças atribuídas à Síndrome da Morte Súbita Infantil. É de extrema importância o acréscimo da pesquisa do MCAD ao Teste do Pezinho DLE não só pela sua facilidade de coleta, mas também para diminuir o risco de Morte Súbita nestes pacientes assim como para evitar que os sobreviventes de episódios clínicos severos apresentem prejuízo mental. O exame a ser solicitado é MCAD.
Sifilis - A presença de anticorpos IgM para Treponema pallidum caracteriza uma infecção aguda, sendo útil para o diagnóstico de sífilis congênita. A transmissão pode ocorrer em qualquer período da gestação: da gestante para o feto, via transplacentária ou durante o parto. Quanto mais recente a infecção materna, mais treponemas circulantes, com maior comprometimento fetal. O recém-nascido pode apresentar desde os primeiros dias problemas de pele, osso, baço, fígado e até do SNC. Alguns podem ser assintomáticos e manifestar a doença anos depois. Sua incidência é de até 5 em cada 1000 nascidos vivos.
Doença de Chagas - É uma parasitose causada pelo Trypanossoma cruzi, que pode ser transmitida por transfusão, por via transplacentária ou pelo vetor (percevejo vulgarmente conhecido por barbeiro ). Dentre os sintomas, podemos citar: hepatoesplenomegalia, anemia, dores ósseas e musculares, alterações cardíacas (cardiomegalia). O recém-nascido pode apresentar sinais clínicos desde o nascimento ou passar anos assintomático.
Citomegalovirose - A citomegalovirose é causada por um vírus (CMV) específico, que pode ser transmitido por via placentária, no canal de parto ou contágio após o nascimento. A infecção normalmente é benigna, mas a infecção materna primária pode resultar em graves conseqüências para o feto, tais como: corioretinite, microcefalia, calcificações cerebrais, hidrocefalia, hepatoesplenomegalia. Recém-nascidos normais podem tardiamente apresentar: perda auditiva, deficiência visual e retardo mental. A infecção pode atingir 1% dos recém-nascidos vivos.
Rubéola - A rubéola é uma infecção altamente contagiosa, causada por um vírus. A mãe infectada pode apresentar quadro clínico pouco significativo, o que não diminui a importância da infecção fetal. O fator de maior importância é a fase da gestação em que ocorre a infecção, sendo mais grave nos três primeiros meses. A síndrome de rubéola congênita pode incluir retardo do crescimento, deficiência auditiva, defeitos cardíacos, catarata, comprometimento do SNC, hepatoesplenomegalia. Fonte(s): http://www.dle.com.br/produtos/produtos_…

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Inseminação Artificial - Inseminação Intra Uterina

A Inseminação Artificial ou Inseminação Intra Uterina - IIU é procedimento relativamente simples e se resume em colocar  espermatozoides no interior do útero. É realizado em consultório e dura apenas alguns minutos.
A indicação do método é para casais que não conseguem filhos naturalmente por pelo menos seis meses de tentativas.
Paciente em posição ginecológica, introduz-se o espéculo, faz-se assepsia do meio vaginal e através de um cateter injeta-se o esperma do marido diretamente na cavidade uterina. A programação segue todo um preparo prévio, com estimulação ovariana adequada e certeza da ovulação concretizada.

        

 O marido faz a coleta do esperma por masturbação.  É recomendável que um laboratório confiável proceda a Capacitação Espermática, exame que selecionará espermatozoides mais saudáveis e ativos, o que melhora as chances de sucesso. Portanto, uma sincronização entre o médico, a paciente, o marido, o laboratório e o ultrassonografista é previamente desenhada no início de cada ciclo de tentativa.
O custo do método é relativamente baixo comparado com a Fertilização In Vitro (FIV) conhecida como Bebê de Proveta. A IIU é classificada como média complexidade e a FIV é alta complexidade.

A FIV é a etapa seguinte a ser seguida, caso não ocorra sucesso em 03 tentativas bem documentadas de IIU.

Devemos ter em mente que o insucesso está mais ligado a desistência do casal do que por falta de recursos da ciência. É necessário que o casal esteja bastante motivado para levar em frente todo o processo que, muitas vezes é repetido, até que se consiga a tão sonhada gestação a termo e o nascimento de um bebê saudável.